Desde pequeno, eu tinha um sonho de conhecer a Lua. Várias explicações já me foram dadas, até freudianas, de busca pelo falo impossível até desejo reprimido de acompanhar umas bandas de pagode. Na verdade, eu queria mesmo era ver o que não podia, conhecer o que não se vê. Todo aquele céu e a escuridão imensa. Na minha cabeça de hoje, apenas um cantinho poderia me matar essa vontade: a Finlândia, lá no topo. Ao ver a Aurora Boreal, eu me sentiria verdadeiramente em um outro mundo!