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A sombra da Torre Eiffel emoldurava pedaços de cimento e grama.
Turistas admirados a adoravam em várias línguas enquanto aproximava-me para beijar seus pés.

- Bonita mochila, mon chéri.

Disse-me uma parisiense em passeio com seu cãozinho.

- Merci! Reconheci.

Ao olhar para seu rosto, percebi que o sol banhava majestosamente seus cabelos
por uma fresta da estrutura metálica da torre, e o resto da sombra, suavizava
sua tenra face...

- Por gentileza, fique onde está!

Desenhou-se o momento perfeito!
Saquei da mochila Nordweg meu equipamento fotográfico e a fotografei de um único apertar de botão.

- Adorei! Ela disse.
- Ficou linda! Respondi.

Houve um latido do cão e assim nos despedimos.
O retrato dos sonhos, da viagem dos sonhos, foi direto para o portfólio.